Há de se compreender que, as pessoas não são iguais umas às outras; para isso levamos em consideração que há vários fatores à serem ponderados como história de vida, experiências adquiridas e principalmente pontos que não temos conhecimento.
Na inocência da busca pela plenitude espiritual como entender que nem todos considerados amigos o são de fato? Como aceitar que sua felicidade e realizações são como uma cama de espinhos que tira o sono de muita gente? Sim, há de se compreender o reverso da medalha, no entanto permanece sendo difícil não se deixar atingir por determinadas atitudes.
Inesperadamente alguém se sente incomodado pela liberdade alheia e, se esquece que a sua própria liberdade termina onde começa a do outro. Até que ponto nos damos o direito de perturbar a paz de outrem para mostrar que ela nos causa desconforto? Para mostrar ao mundo o quanto nos sentimos miseráveis?
Situações constrangedoras acontecem o tempo todo e, a pergunta vem de forma involuntária, onde será que foi parar o bom senso das pessoas? Será que elas nunca o tiveram? Seria uma questão de bom senso mesmo ou de falta de caráter?
Cada ser tem sua própria trajetória, suas lutas diárias, suas infelicidades tanto quanto recompensas a cada batalha vencida... Ainda que não haja aceitação do próprio 'eu' não podemos e não temos direito de julgar os demais pois, jamais saberemos de toda a trama da vida de alguém.
Invejar é muito fácil, reflete para o mundo a nossa angústia, o nosso descontentamento, a nossa falta de amor próprio... é não ter ou ter algo (o que é pior) e, não querer que o outro tenha! Procurar prejudicar alguém, seja da maneira que for é cruel, é baixo...e acaba mostrando a nossa verdadeira face amargurada. Afinal, ninguém pode ser tão feliz como aparenta ser! --- Não é mesmo?! ---
Durante a caminha somos obrigados a lidar com os mais variados perfis de pessoas mas, as mais dispensáveis em nossas vidas são aquelas amargas e ingratas para as quais nada nunca está bom. Elas minam qualquer energia positiva e contagiam todos ao redor, os envolvendo numa aura obscura, como uma fruta podre que contamina as demais ainda na árvore.
Mais uma vez pergunto: - Quando os humanos irão aprender a viver em sociedade? A serem mais tolerantes, benevolentes, sinceros...quiçá amorosos?!
A compaixão deveria fazer parte de nossa estrutura, então saberíamos chorar com os que choram e alegrar-se com os que se alegram.