Ele é o intangível, o imaterial, o abstrato; é Aquele que não consegue ser denominado de forma suficiente à descrever todas as suas características; é Aquele que É, mesmo quando não acreditamos ou desprezamos Sua existência.
Com ousadia e audácia para crer, n'Ele encontramos paz e segurança; Nas Suas mãos está nossa sorte e, nelas sei que, bem guardado está o futuro de quem se entrega.
Desde cedo, estabeleci um vínculo muito particular de confiança em Deus e com o passar do tempo e das experiências vividas aprendi que, seguir é diferente de andar com Ele. Embora, nenhuma de Suas criaturas sejam perfeitas eu talvez, seja uma das mais falhas; apesar tantas lacunas, dúvidas, questões e conflitos, a crença num Ser supremo, superior está intrínseca em meu interior. Não sei caminhar sem minha fé! É ela que me mantém viva! É a fé num Ser que transcende qualquer entendimento, pois a única forma de conhece-Lo em sua plenitude é se permitir acreditar, confiar e assim sendo, viver experiências espirituais sobrenaturais.
Não! não me peça para explicar, para entrar em discussões filosóficas e/ou teológicas sobre o assunto porque não se encontrará jamais uma resposta racional para se crer em um Deus considerado vivo e soberano por muitos; porém devido à corja de insanos que julgam conhecer Deus e agir à Seus mandos, vemos o ato de acreditar se tornando cada vez mais banal e até virando sinônimo de doença, pois seus adeptos mais fanáticos possuem as mentes cauterizadas sem capacidade de divisar o real do utópico.
Posso falar apenas do que sinto: que Ele é a perfeição dos versos, a melodia das mais belas canções, o compositor do arranjo da sinfonia da vida, rege com maestria e harmonia impecáveis cada nota a ser desempenhada por seus filhos; porém, estar com uma boa peça em mãos não significa executá-la com primazia.
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