Ela caminha lentamente, seus pés descalços tocam a grama verde ainda um pouco molhada pelo orvalho da manhã com a leveza de uma pluma, seus cabelos se movem ao vento como que embalados por uma sinfonia inaudível, a brisa toca seu rosto acariciando sua pele macia e, cada raio de sol envolve seu corpo em um abraço silencioso.
Ao abrir os braços sente-se livre e o tempo, respeitosamente lhe convida para dançar, após um ou outro giro, o tempo pára por alguns instantes e lhe faz revelações sobre as quais ela ainda não tinha muita consciência. Depois de muito pensar que viver, no sentido pleno da palavra seria errado, ouve gentilmente ele explicar que talvez, apenas a forma como temos vivido é que não faça muito sentido. Parado, do alto de sua sabedoria ensina que não há respostas para tudo e que, talvez nem valha a pena buscá-las.
Ao abrir os braços sente-se livre e o tempo, respeitosamente lhe convida para dançar, após um ou outro giro, o tempo pára por alguns instantes e lhe faz revelações sobre as quais ela ainda não tinha muita consciência. Depois de muito pensar que viver, no sentido pleno da palavra seria errado, ouve gentilmente ele explicar que talvez, apenas a forma como temos vivido é que não faça muito sentido. Parado, do alto de sua sabedoria ensina que não há respostas para tudo e que, talvez nem valha a pena buscá-las.
Então porque se afligir com o que está fora de nosso alcance de fazer diferente? Cada ser é singular em suas características e particularidades.
Ela segue rumo ao seu destino e, próximo à uma árvore frondosa, se depara com um espelho velho jogado no chão à margem do caminho... Sendo levada pela energia que compõe seu momento, se olha demoradamente no espelho e, por incrível que pareça ele olha de volta... Se vê ali despida de si mesma, seu reflexo sorri e a faz entender que por mais egoista que sejam suas atitudes, a maldade nunca está presente; que apesar de tudo se pode encontrar gratidão por estar vivo... Que a aventura de ser pode trazer muita satisfação à aqueles que ousam se arriscar.
Arriscar quem são... Questionando suas bases... Pondo em xeque suas próprias vidas pra sentir o sangue correndo pelas veias, os neurônios alvoroçados, o coração com aritmia quase que em colapso pelo vício.
Quem poderá tentar qualquer julgamento? Aqueles que nada sabem sobre estar vivo mas, detém o conhecimento pleno da rotina vazia que os sufoca? Socialmente atacados todos os dias, não sabem quem somos mas, procuram de todas as formas fazer com que todos se enquadrem em seus moldes sujos e infelizes.
Perdida em seus pensamentos, ela repousa o espelho ao seu lado e senta à beira do caminho... Não sabe pra onde vai mas, se sente um pouco mais esperançosa para continuar procurando.
Deita-se na grama com os braços atrás a cabeça contempla o céu azul e, com uma lágrima contida no canto dos seus olhos, deseja intensamente ser ela mesma, embora não saiba ainda completamente o que isso significa.
Deita-se na grama com os braços atrás a cabeça contempla o céu azul e, com uma lágrima contida no canto dos seus olhos, deseja intensamente ser ela mesma, embora não saiba ainda completamente o que isso significa.
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