domingo, 28 de agosto de 2016

Por entre a cerca

Há tantos momentos na vida em que nos deparamos com situações singulares que, deveríamos encarar cada uma delas como uma oportunidade de nos permitir refletir sobre quem somos, a que viemos e o que estamos a fazer com isso. 
O que as crianças que fomos diriam dos adultos que nos tornamos? Seríamos motivo de orgulho, admiração ou de vergonha, decepção?
Ao menos uma vez a cada encruzilhada temos a responsabilidade de parar e rever nossos conceitos, valores; se estamos realmente agindo de acordo com nossa diretrizes morais, seguindo preceitos que julgamos ser a base para uma vida feliz. E, talvez se não estivermos de fato felizes, o que estamos fazendo ou deixando de fazer que está impedindo a felicidade de se aproximar?
Quantas vezes já olhamos para o gramado do vizinho e deixamos de aparar o nosso? Quantas vezes por preguiça, desleixo ou até mesmo indiferença, deixamos de regar as flores em nosso jardim, não cortamos a grama, nem colhemos as folhas secas que estão espalhadas por todos os lados?
Sim, nós queremos um quintal tão limpo e uma grama tão verde como a do vizinho mas, não queremos levantar cedo no final de semana pra adubar a terra, não queremos dispor do nosso tempo plantando flores e podando os arbustos, não queremos ficar cansados varrendo as folhas do chão.
Sim, o quintal do vizinho parece realmente belo quando observado de longe mas, quando nos aproximamos e nos damos conta de quanto esforço ele tem pra poder usufruir do seu espaço de maneira tão plena, passamos a perder parte do interesse; percebemos então que a maioria de nós prefere mesmo é ficar com seu gramado sujo e bagunçado.
Ante a esta reflexão uns reagem de forma a criticar escondendo assim seu ressentimento pelo outro ter a ousadia de realizar; outros procuram entender as táticas e estratégias do vizinho pra fazer tão bom quanto e por vezes até melhor.
Quem quer um jardim florido tem obrigação de plantar algumas flores ao longo do caminho.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Do i wanna know?

Sua respiração descompassada denunciava sua excitação, havia tempo que não sentia nada parecido e, talvez nunca o tivesse sentido nessa intensidade. Fechava os olhos tentando desesperadamente captar ao máximo aquela energia tão forte e inexplicável.
Na proporção de dois ou três respiros pesados para uma inspirada longa e demorada, sua pulsação não acompanhava o mesmo ritmo. O sangue era bombeado rápido pelas veias e a adrenalina liberada em doses tão fortes que a fazia se sentir mais viva do que nunca. Definitivamente jamais tinha vivido nada semelhante. Hesitava soltar o ar, acordar de súbito e perceber que tudo não passava de uma alucinação.
Já o tinha visto antes mas, nada indicava que uma simples conversa e uma brincadeira a levariam a experienciar um estado de torpor como aquele... 
O seu simples toque era como uma descarga de energia equivalente à um raio em dia de tempestade. Por alguns instantes fazia com que esquecesse que devia respirar e então, como que desperta por um choque, ele a tocava novamente e o ciclo reiniciava.
Inexplicavelmente eram um só! Sob a mesma energia, compartilhando a mesma experiência mágica, sendo consumidos pela intensidade que o momento proporcionava. 
A música inundava o ambiente e fazia ficar sublime o que já era perfeito, como se isso fosse possível.
Timidamente ele acariciava seus cabelos e ela ainda hipnotizada, procurava assimilar cada detalhe antes toca-lo de volta e receber uma nova descarga de adrenalina. A energia que fluía entre os dois era sem dúvida alguma, transcendental. 
Numa sintonia que só acontece uma vez na vida se olharam e, quando o fizeram, de seus olhos saíram faíscas que mostravam explicitamente a intensidade daquele momento, do desejo que os envolvia.
Naquele dia... naquele instante... abriu-se uma fenda no tempo e o que eram apenas minutos se transformaram em uma descoberta de valor inestimável que atravessará como pulso magnético o espaço cósmico conhecido e atingirá o que nunca antes foi visto. Ficará gravado na eternidade e sim, outros poderão experimentar algo semelhante mas, jamais equivalente.

sábado, 20 de agosto de 2016

A visita

Ele está sentado no canto da sala de estar, atravessa uma tarde fria e chuvosa, nenhum ruído além do barulho da chuva caindo no telhado ousa perturbar seu momento de reflexão.
Está só, não apenas se sente só mas, sabe que é assim que está, sempre esteve.
Tem tendências auto-destrutivas diz um, características de psicopatia diz outro; a verdade é que mesmo após muito tempo nessa jornada, após tanto aprendizado e conhecimento a respeito de si mesmo, se sente dolorosamente só. Quanto mais caminha, mais sozinho se encontra. 
Aparentemente perdeu a capacidade de tomar para si alguns sentimentos alheios, tudo parece tão claro que as pessoas são o produto de como vivem, do que pensam e de como agem. Não se vê no direito de julgar ninguém mas, tem a nítida impressão de que ele mesmo está errando em algum ponto desconhecido. Por que a vida teria tanto trabalho para faze-lo sentir-se miserável? Uma existência sem amigos é uma passagem vazia, eles disseram. Bem, pelo jeito não se pode ter tudo por aqui não é mesmo?!
A tristeza calmamente se apodera do seu corpo e, como que anestesiado pras coisas a seu redor é hipnotizado por ela e arrastado para o mais profundo do seu ser. Não há nada nos porões da sua alma que faça claro sentido, tudo que há lá são teias de aranha, escuridão, frio, memórias, fracassos... as razões para os momentos de solidão. Sempre cercado de todos e nunca conhecido de ninguém, "amado" por muitos mas sempre sozinho. Se coração bate devagar, no ritmo de uma música que se pôs a tocar no fundo de sua mente. Embalado pela melodia toma um demorado banho quente, tentando aquecer aquele lado obscuro de si mesmo onde só ele tem acesso; lentamente se veste e se prepara para dormir... sim, ainda é de tarde mas, ficar acordado só faz com que a tortura seja maior ainda.
É seletivo demais, criterioso demais, as pessoas não gostam dele de verdade. Ele sabe que precisa de amigos e, que se não os teve em todo esste tempo provavelmente não os terá mais. Pensando nisso adormece, esperando que quando despertar essa angústia já tenha ido embora, pelo menos por um tempo.


quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Suicídio

Quando as coisas não saem como planejado, quando dependem de outras pessoas para a execução, quando envolve sentimentos e relações aparentemente sólidas... parece que o mundo está suspenso sob sua cabeça e pode desabar a qualquer momento... quando há uma atmosfera densa de incerteza constante ou de conflitos, com uma recorrência incômoda pensamentos de morte assolam sua mente...
Sempre surgem temas decorrentes de profundas reflexões e, as vezes descobertas que abrem os olhos para um mundo novo, diferente e cheios de possibilidades interessantes de como viver a vida; porém a cada passo, se distância das pessoas a seu redor, se afasta da probabilidade de ser compreendido e as chances de que alguém lhe acompanhe no mesmo ritmo das passadas é praticamente nula.
Nos momentos em que o mundo parece pesar um pouco mais, faz com que se sinta sufocado e sentindo que, a qualquer deslize pode ser esmagado por ele. Viver sob uma constante ameaça de esmagamento é mais torturante que a situação em si.
As situações que a vida apresenta e as decisões que tomamos ante a elas moldam nosso destino, define quem somos e nosso propósito nessa vida; corvadias à parte, deve haver algum momento no qual se é permitido entregar tudo para o lugar de onde veio; um momento onde todo sofrimento, angústia, acusações, desconfiança finalmente acabam e então se pode ter paz eterna. Não aquela paz que pode ser perturbada a qualquer instante, mas a verdadeira paz.
Do sorriso à lágrima, da alegria ao desespero... A vida é realmente uma empreitada maravilhosa pra quem é digno dela, pra quem tem a coragem de ser e enfrentar as consequências de suas escolhas. 
Deve ser possível encontrar no silêncio reconfortante um descanso, um recompensa para guerreiros exaustos.

Liberdade

Lá fora as pessoas seguem apressadas seus rumos; transmitem a impressão de que não estão indo à lugar algum, apenas fogem da chuva... do medo... das suas vidas desprovidas de sentido. 
As gotas que deslizam pela janela escura, estranhamente parecem dar voz à multidão de desconhecidos que agonizam silenciosamente pois ninguém se dá conta da importância de suas existências.
Quem poderá dizer qual é a luta pessoal de cada homem em busca da redenção? Quem poderá julgar seus passos e definir o certo e o errado? 
Por trás de cada julgamento precipitado, de cada preconceito formado, de cada crítica destrutiva fica mais evidente a cada dia que, pode haver um indivíduo descontente consigo mesmo, precisando de aceitação pessoal, de libertação. Temos que ter a sensibilidade de admitir que nem todas as pessoas caminham para o mesmo lugar ou no mesmo ritmo de passada.
Se fosse um dia qualquer, ela também estaria tentando se encontrar, também estaria em penintência por não aceitar ser quem é mas, hoje não!! Hoje, pela primeira vez desde que consegue se lembrar, ela está imune à inquietação que lhe é comum, ao preconceito, aos julgamentos e nada do que acontecer ao seu redor vai afeta-la. 
Novamente empreende a jornada dentro de si mesma, uma das muitas viagens de auto-descobrimento e, se supreende ao encontrar vida como a resposta que procurava. Em seu interior finalmente impera a paz e a aceitação. A tranquilidade de ser a envolve como quem embala à um bebê e levemente o faz adormecer.
Enquanto o mundo gira apressado, o dela por algumas horas parece faze-lo em câmera lenta. Observa O dia amanhecer em tons diferentes e, compreende que viver pode ficar melhor após cada batalha e que, quando a neblina dissipa, pode revelar um mundo inteiramente novo; um mundo que sempre esteve ali mas, somente pode ser acessado ao ser analisado sob outro prisma.
De todas as coisas que se pode escrever sobre a liberdade eu diria que, se ela tivesse uma cor seria verde e, se fosse uma fruta seria maçã... verde!


sábado, 13 de agosto de 2016

Aceitação

Pra que se preocupar em ser igual a todo mundo quando de fato tudo que se quer é ser diferente? Quando já se é, parte-se do princípio que o diferente é ruim, anormal ou corrompe princípios morais da sociedade.
Mas o que sabe a sociedade sobre o indivíduo? Com que direito ditam o certo e errado, santo e profano?
Com o dedo em riste alardeiam o que consideram ser nossas falhas aos quatro ventos, expondo o ato de pensar fora do cubo como se fosse um grave erro.
Então, por que diabos, insistimos tanto em nos esforçar, em lutar pra se enquadrar nesses moldes? Passamos uma vida de abnegação, negando quem somos, o que queremos, privando-nos da liberdade pra manter uma imagem necessária, acima de qualquer suspeita, um padrão que mina qualquer indício de auto aceitação.
Será que a multidão de diferentes que se escondem sob as capas invisíveis que mascaram o que a sociedade quer ver é realmente feliz consigo mesma ou se martiriza todos os dias para sufocar sua verdadeira essência?
É uma constante ver pessoas em relacionamentos que podem ser definidos tranquilamente como relação de parasita X hospedeiro e, é exatamente isso o que a sociedade faz conosco, invade nossa privacidade, tira nossa paz interior e nos faz pensar sermos os piores seres já existentes.
Talvez uma das tarefas mais difíceis seja reconhecer outro diferente nessa multidão de iguais, insípidos e entediantes cidadãos do mundo; quando por um acaso do destino isso acontece não devemos deixar ir, temos que nos manter por perto, formar uma resistência, como insurgentes que se negam a aceitar uma vida pré-moldada, pensada pela consciência global.
Chegar a esse ponto de pensamento é quase tão difícil quanto se libertar das amarras sociais que colocam sob nossos ombros um fardo demais para ser carregado, uma culpa injusta por ousar questionar o sistema e pensar; a partir daí se permitir e entender que, o disfarce ainda é necessário porém não o faz mais refém.
Quantas pessoas já cansadas de lutar contra elas mesmas, num momento de profundo desespero não puseram fim a própria vida? E quem pode julgar o outro por ter desistido?
Ninguém tem o direito e a nada nem ninguém devemos dar o poder de definir quem somos afinal, quem é John Galt? A única afirmação que podemos fazer com certeza é a de que a vida é curta demais para passemos por ela sem viver realmente, sem conhecer a si mesmo, sem se permitir ser feliz ou ir em busca da felicidade plena.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Em busca do sentido

Nada além do vazio escuro sob seus pés, nada além da angústia que domina seu corpo, nada além dos pensamentos que insistem em permear a sua mente mas, que nada dizem ou representam.
Se movimenta sem ter consciência de destino porém, desconhece o perigo e ignora o fato de que todas as outras pessoas estão indo na direção oposta. Enfrenta com bravura as provações à que é submetido em busca de algo que só ele Vê.
Por muitas vezes tem a si mesmo como quem ao nadar ferozmente contra a correnteza aos poucos vai perdendo a vontade de continuar; não pela força da água que insiste em seguir seu fluxo mas, pela margem que se distancia a cada braçada e é envolvida pela névoa. Com o passar do tempo já não conseguindo divisar a costa, sente profundamente que em algum ponto vai poder distinguir onde está e para onde deve ir porém, a razão deixa claro que é uma ilusão. 
A partir do momento em que se vê em mar aberto, acaba por ter mais momentos de calmaria, esses lhe proporcionam refletir sobre o sentido da vida, afinal qual nexo há se a função do ser humano se resume em nascer, crescer, reproduzir e morrer? Sente uma certeza irritante de que há algo além disso. Tem que haver!
E o que fazer com esse sentimento que não é possível definir mas, que é tão latente que quase chega a ser palpável porém mais ninguém parece enxergar?
A distância de tudo e todos se torna cada dia mais real.
A única certeza que carrega consigo é a de que embora saiba jogar, esse jogo não lhe pertence.
Enquanto luta para não se afogar em meio a tantos questionamentos, sufoca no peito um misto de medo e desespero por não ter o controle absoluto sobre os fatores que norteiam sua vida. 
É constantemente inundado pela angústia do dever moral imposto pela sociedade e das exigências éticas sob as quais foi doutrinado. De dia os raios do sol dão um vislumbre de esperança mas, quando a noite vem e, traz com ela as grandes tempestades, é levado a novamente a questionar... seus medos... suas verdades... suas certezas...

Nada além do vazio escuro sob seus pés, nada além da angústia que domina seu corpo, nada além dos pensamentos que insistem em permear a sua mente mas, que nada dizem ou representam.


sábado, 23 de abril de 2016

Devaneios

Curioso ver quem tanta coisa que outrora foi importante, já não fazer sentido; ler textos nos quais as linhas foram escritas em sofrimento agora parecerem tão desconexas...como palavras soltas, dispersas em um papel manchado...
Será que, no futuro ao reler estas linhas vou sentir o que sinto hoje? Parece que, tudo está em código, é como se precisasse entrar em perfeita sintonia para poder chegar à compreensão. 
Pensar a respeito traz à tona um misto de alegria por ter ter passado e vencido tantas batalhas e, de embaraço talvez, por ter externado sentimentos que, provavelmente só tinham coerência em determinado momento e, para indivíduos bem específicos.
Quem sabe eu devesse recomendar as músicas que embalam minha mente a cada publicação a serem ouvidas enquanto se lê (rs). É possível que, nada faça de fato sentido e, certamente minhas locuções nunca farão diferença para os demais mortais, a não ser pra mim; se bem que, por hora isso é suficiente.




quarta-feira, 6 de abril de 2016

Apenas saudade

Uma rua... uma curva... uma casa... uma infância... algumas árvores... algumas frutas... alguns livros... escola... amigos... aulas de alemão... aulas de informática... aulas de natação... laboratório de ciências... brincadeiras no pátio... merenda... lanche... brigas no pátio... uma descida... várias risadas... campainhas apertadas... conversas na pracinha... o cocker do vizinho... a irmã deficiente do outro vizinho... o catador de latinhas... o dono da Brasília... a amiga apaixonada por BSB... a senhora que não saía da janela... o senhor que colecionava carros antigos... o inquilino da casa próxima... a bicicleta... brincadeiras no jardim... um sorriso faltando um dente... uma vó doente...um sorriso inocente... uma vó paciente...o campinho... banhos de rio... a perda do primeiro cachorro... a separação... a mudança repentina... a perda da avó... a perda da outra avó... vazio... mais mudança... café as cinco da manhã... mangacurta... Junior... igreja... panificadora... mais mudanças... troca de escola... a perda da formatura... uma nova amiga... curso... cachorro quente... um emprego... novas mudanças... a vida não para! Basta fechar os olhos para poder ver, reviver, quase tocar as cenas... estar com algumas pessoas... é como se por alguns segundos lhe fosse concedido a dádiva de voltar como espectador ao passado, como um sonho em primeira pessoa. Por um instante pode-se olhar para o que ficou e, sim, sentir novamente! Sentir como se nada tivesse mudado! 
A criança que fomos um dia ainda existe e, quando paramos para olhar atentamente, ela nos olha de volta num reconhecimento mútuo que transcende o descritível. Aquela alma inocente está em algum lugar escondida dentro de nós depois de tanto ser ignorada, de tanto apanhar da vida.
Quanta pureza há na infância! Quanta simplicidade há! Quão sinceras são as crianças e, nunca saberemos a totalidade do que podemos aprender com elas; vou além, diria que só seremos completamente evoluídos quando conseguimos enxergar quem de fato somos, nossa essência pura e simples, uma essência de amor.



O passado não reconhece o seu lugar: está sempre tentando fazer-se presente
(Adaptação de trecho do Mario Quintana)

terça-feira, 8 de março de 2016

Perseverança

A vida tem uma dinâmica que é mesmo interessante! Em momentos tudo vai bem aparentemente e, no minuto seguinte algo acontece e te leva a knockout.
Situações cotidianas que põe em xeque crenças, confiança, convicções.
Acredito que lidar com esses reveses é o que há de mais difícil na arte de viver. Saber levantar após cada pancada, prosseguir mesmo que ferido, ignorar sua própria dor enquanto ajuda o próximo, continuar caminhando ainda que com os pés calejados.
Muitas vezes na ânsia de amparar outro viajante durante a jornada acabamos por interferir em algo que não nos compete mas, isso não nos faz menores, pelo contrário demonstra o tamanho da bondade a ser trabalhada. Ao não querer ser ajudados não podemos desprezar a atitude de quem, por alguns momentos deixou de lado sua batalha pessoal para nos dar assistência.
Tudo depende da visão que se tem sobre a missão, muitas vezes não sabemos qual ela é de fato mas, sentimos profundamente o chamado. Lidar com a vida como se fosse fases de jogo, nos faz saber que, a cada fase concluída o desafio é maior porém, devemos joga-lo de modo à chegar ao seu fim com honras. Perseverar no propósito nos mantém firmes na jornada rumo ao objetivo final: a vitória!
Há visões diferenciadas sobre 'vencer na vida' porém quero acreditar que o êxito está em dominar a si mesmo, controlar impulsos, superar traumas, sujeitar medos, abster-se de preconceitos, enfim renunciar quem você é, em prol da pessoa que pode se tornar, basta se permitir.
Encarar as ondas como aprendizado constante é bem complicado no inicio e, não devemos esperar que melhore, devemos apenas aprender a cada dia para que, no próximo estejamos no mínimo preparados...quer seja para mar sereno quer seja para tormenta. A fé é o farol que nos guia!