Flui como uma fonte maldita sobre a humanidade, uma chuva de egoísmo fazendo-os ficar encharcados com essa água pérfida. Caminham absortos em si mesmo, como que em uma hipnose coletiva sem se perturbar com o desespero agonizante de seu semelhante.
Diria pois que aquele amor fraternal supracitado na Bíblia está a um passo da extinção completa, há uma indiferença evidente para com o próximo, exceto se houver algo que seja ponto de interesse; quando não, vira alvo da ganância alheia, sentimento altamente destrutivo e avassalador principalmente para quem a sente. Inveja de quê? diriam meus companheiros; o diferente é detectado automaticamente pelo subconsciente, respondo com cautela porém com a convicção de que é glória da liberdade encontrada no culto e no oculto que atrai essa torrente involuntária de cobiça. É querer ter o que jamais terão, luz própria! É querer ouvir as vozes que temos por hábito permitir que nos guiem! É querer ser o que jamais serão: como NÓS!
Quanto mais eficientes se tornam as comunicações, mas sós nos tornamos "Afinal amar ao próximo é tão démodé". Difícil é ter luz própria em um mundo onde ela já não encontra morada. Mas como é bom ver textos como estes que mostram que ainda há aqueles que permanecem acordados!
ResponderExcluirDevemos estar acordados e alertas em todo tempo para que não vacilemos em nenhum momento à ponto de cometer os mesmos erros e julgamentos à que fomos tão cruelmente submetidos.
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