Poucas coisas são capazes de provocar em mim um dissabor tão incalculável quanto a falta de respeito. Essa desconsideração certamente caminha de mãos dadas com a humilhação e o desprezo, o que é inadmissível no convívio social de seres que se denominam "civilizados". Nunca foi e jamais será indício de superioridade se dirigir à alguém com soberba, pelo contrário só evidencia a má índole que se tem.
Há momentos em que uma dúvida cruel me toma por completo e passo à indagar, como será possível alguém bradar aos quatro ventos que ama se não possui um irrisório respeito com o outro?! Isso é apenas uma das muitas questões que não estou apta a responder sobre este assunto; por este motivo quando me faltam com respeito (que é o mínimo que um animal racional pode oferecer até mesmo por instinto natural à seu semelhante) é indescritível a revolta que se desenvolve em meu interior mas, por estar sob controle acaba por se manifestar em forma de mágoa e melancolia.
Querer se impor pela força pode se assemelhar a um ditador que diz amar o seu país quando na realidade o que o move são o egoísmo, a auto-afirmação e o domínio (poderio) que tal comando lhe concede.
Perigoso é conviver com pessoas sem maturidade e caráter suficiente para lidar com as situações sejam elas de pequeno ou grande porte; ao constatar que a "autoridade" outrora exercida lhe foge ao controle, as reações podem ser muito adversas. Ser objeto de tal desrespeito é tragicamente o fim se não for detectado há tempo hábil para se tomar medidas drásticas de libertação.
Que infantilidade amaldiçoada essa que rege a vida de tal indivíduo, sem respeito por nada nem ninguém, não se preocupa em ferir, magoar e ofender, numa imensa tortura psicológica que na maioria das vezes parece acontecer de propósito porque as lágrimas de outrem devem lhe render um prazer macabro e sinistro do qual se sustenta e o estimula a prosseguir deixando para trás um rastro de dor por onde passa.
Ser superior independe de nível sócio-econômico implica em muito mais, em uma luz própria, algo inexplicável que é sentido pelo outro que tenta incessante roubar ou abafar aquele brilho que ele mesmo não é capaz de possuir, o tornando um hipócrita cheio de caprichos, um fútil e medíocre egocêntrico.
Posta Mais!!!
ResponderExcluirAssim que possível meu belo assíduo leitor!
Excluir